7º ano

A última flor do Lácio

Introdução

Ao iniciar nossas pesquisas e reflexões sobre convivência nos foi apresentada a antropologia filosófica, que se remete às características fundamentais dos seres humanos. Um dos tripés dela é a linguagem que é “qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc.”. Para desenvolver este trabalho uniram-se as professoras de línguas portuguesa, inglesa e espanhola do CEAD. Elas provocaram nos alunos diversas inquietações sobre: comunicação, a origem da língua portuguesa e os caminhos percorridos até chegar aqui, outros países onde ela é falada, linguagens não verbais, funções da linguagem, extinção de línguas e preconceito linguístico. Com o desenvolvimento da tecnologia, principalmente agora na pandemia, refletir sobre esse tema tem sido bastante oportuno. Afinal de contas, comunicar-se é preciso!

Abertura- Sejam bem-vindos à EXPO CEAD

Que desafio! As professoras combinaram com os alunos para cada um deles falar a mesma frase em diferentes línguas! Olha que lindo o resultado.

Vídeo:


A Viagem da Língua Portuguesa

Guilherme, João Pedro, Lucas, Luiz Otávio e Miguel Caxeta

Navegar é preciso… Por que existem tantas línguas diferentes no mundo? De onde elas surgiram? De onde surgiu a língua portuguesa e qual foi o percurso dela pelo mundo? Esses foram os temas da pesquisa deste grupo que preparou um lindo vídeo sobre esta história. Essa descoberta inspirou o título do trabalho do 7º ano e também fez com que entendêssemos melhor a música “Língua” de Caetano Veloso, no trecho em que ele diz: “Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó, o que quer, o que pode esta língua?”. Você conhece essa história?

Vídeo:


Material utilizado nesse projeto:

 

Poema Olavo Bilac


Falando a mesma língua

Ana Paula, Flora, Hayla, Maria Eduarda e Natália

Muitas vezes sabemos mais sobre países cujo o idioma oficial é o inglês e outras línguas do que o português em si. A professora Regina, de Inglês questionou os alunos da turma se eles sabiam quais os países que falam português, além do nosso, e, juntos, foram descobrindo o quanto temos a aprender sobre isso. Através do aplicativo “tik tok” conseguiram entrar em contato com pessoas de Angola, Guiné-Bissau, Portugal e Moçambique e propuseram um dueto. Gravaram esses vídeos super legais e descobriram que algumas palavras faladas em seus países são bem parecidas, mas outras são bem diferentes! Também compararam alguns hábitos e tradições entre os países. Foi uma experiência bem interessante para os alunos e para os convidados, a interação não acaba por aqui, eles combinaram de continuar esse bate-papo virtual nas próximas aulas. Certamente o olhar para a nossa língua no mundo mudou, esperamos que o de vocês mude também!

Vídeo:


Linguagem não verbal

Arthur, Caio, Cauã e Felipe

Todos os dias, mesmo sem perceber, nos comunicamos de uma forma não verbal. Estamos muito acostumados a nos comunicar pela fala, ou pela escrita que é a linguagem verbal, entretanto, há diversas outras formas de nos comunicarmos com as pessoas, até por que tem pessoas que não falam ou que em determinadas situações não podem falar nem escrever. A linguagem não verbal é outra forma de comunicação em que o código utilizado é a simbologia. Ela utiliza outros meios comunicativos através dos signos visuais. Placas, emojis e até mesmo os gestos, são alguns exemplos. Será que todos nos comunicamos do mesmo jeito? Será que conseguimos, desta forma, enviar a mensagem do jeito que desejamos?

Vídeo:


Material utilizado nesse projeto:

https://www.diferenca.com/linguagem-verbal-e-nao-verbal/

 

 

Extinção de línguas indígenas: conhecer para preservar

Ana Clara, Angelina, Catarina, Estrela e Evelyn

Da mesma maneira que ficamos curiosos a respeito da origem das diferentes línguas no mundo, também fomos pesquisar sobre a extinção de algumas delas, principalmente as indígenas. Se por um lado algumas línguas são faladas por milhares de pessoas no mundo, outras delas são faladas apenas por poucas pessoas, como acontece em algumas aldeias indígenas aqui no Brasil, que acabam tendo sua forma original de comunicação dominada. Se essas pessoas morrem, elas levam consigo não apenas uma língua, mas toda a história nela existente.

Vídeo:


Material utilizado nesse projeto:

https://mirim.org/linguas-indigenas/como-valorizar

 

 

Variações linguísticas

Eduarda, Moah e Raíssa

Mesmo tratando-se da mesma língua podemos observar variações na forma como ela é utilizada. Tomemos como exemplo o nosso imenso país, o Brasil, você percebe como cada região do nosso território tem um jeito específico de falar o português? Por que será que isso acontece? Essa diversidade no jeito de falar o mesmo idioma está relacionada a variações no espaço, tempo, como também pode ser influenciada por uma questão sociocultural. Além disso, sabemos muito bem que o contexto pode influenciar o nosso jeito de falar, quando estamos papeando com os amigos nos expressamos de uma forma diferente, por exemplo, de quando estamos no trabalho ou em um ambiente mais formal. As alunas deste grupo interpretaram muito bem essas variações nos vídeos a seguir.

Vídeo:


Respeito é bom e todos gostam

Isabella 

Como temos visto em diversos trabalhos aqui da EXPO, o respeito deve ser um valor prioritário, inclusive quando se refere à forma das pessoas falarem. Somos seres únicos e, assim como todas as nossas características que nos compõe, cada um de nós desenvolve uma forma de falar, de se comunicar. Observar e admirar isso se torna uma virtude. Mas, infelizmente até neste quesito o preconceito existe, é o chamado preconceito linguístico. Por que achar que todos devem falar como nós? Por que dar mais valor à forma como a pessoa fala do que ao conteúdo?

Vídeo:


Quem não se comunica se trumbica

Dante, João Victor, Miguel Arcanjo e Nicolas

Dependendo da sua idade você vai reconhecer esta fala… José Abelardo Barbosa de Medeiros, mais conhecido como Chacrinha, foi um comunicador de rádio e televisão do Brasil, apresentador de programas de auditório de grande sucesso das décadas de 1950 a 1980. A professora Sandra resgatou este artista para apresentar aos alunos as funções da linguagem. E através deste aprendizado o grupo mostra aqui a importância de conhecermos e utilizarmos de forma adequada a nossa língua para que a gente consiga cumprir sua função principal, a comunicação! Já percebeu que muitas vezes os conflitos entre pessoas acontecem pela falta de comunicação, ou por ela acontecer de forma inadequada?

Vídeo:


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